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domingo, 14 de abril de 2013

Os TJS contra o ministério e religiõens organizadas


OS TJS SÃO CONTRA O MINISTÉRIO E RELIGIÕES ORGANIZADAS

Ensinam que as igrejas organizadas, com pastores, recebendo os seus salários, pelo trabalho realizado no ministério da palavra, conduzindo cultos dominicais, são coisas que vem diretamente do diabo.

No livro ‘Seja Deus Verdadeiro’ escrevem: “Jesus Cristo está vivo pelo século dos séculos, e não necessita de homem na terra como cabeça visível da congregação, como representante, pessoal de Cristo” (Ap 1.18).

Afirmam que Jesus vive no céu e se utiliza do Espírito Santo para dirigir a congregação aqui na Terra (João 15.26).

Se os Testemunhas de Jeová não necessitam de homem na terra como representantes de Deus, então eu pergunto: por que elas afirmar que as verdades que tem de anunciar são aquelas que o escravo fiel e discreto publica por intermédio da literatura da Sociedade Torre de Vigia.

Se eles crêem que a Bíblia é uma inspiração divina deveriam ler os ensinos do apóstolo Paulo: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4.11-15).

Podemos notar que Ele mesmo (Jesus), distribuiu entre Sua igreja, cinco ministérios para edificação do Seu corpo, que são: Apóstolo, profeta, evangelista, pastores e mestres.

Primeiro Deus nos chama para a salvação (Mt 11.27) e segundo, Ele nos vocaciona para Sua obra, ou seja, para o trabalho de Sua ceara (Jo 4.34-38). Portanto, os que trabalham no Evangelho devem viver do Evangelho. É isso que Paulo diz na carta de 1ª Co 9.4-7, 13-14: “Não temos nós o direito de comer e beber? 5 E também o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? 6 Ou somente eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? 7 Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?13 Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? 14 Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho”. “Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário (1ª Tm 5.18). “O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos” (2ª Tm 2.6).

Viver do Evangelho é o direito dos que pregam o Evangelho. Isto Paulo prova pela analogia da vida social, no caso do soldado e do lavrador. O lavrador concede ao boi o direito de comer o grão que trilha. Pelo exemplo dos demais ministros da Palavra que, ministrando coisas espirituais, recebem daqueles a quem serviam coisas materiais. E pelo exemplo do sacerdócio que, servindo o altar, participava do altar. Com estes argumentos chega à conclusão: “Assim ordenou o Senhor aos que anunciam o Evangelho, que vivam do evangelho”.

P. Elias Ribas

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